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Livros: O que será deles?

Desta maneira eu e tantos outros registramos nossas doces inspirações e nesta operação cooperativa vamos deixando nossas pegadas.

Publicada em 17/12/18 às 19:10h

João Flores - Jogo Aberto


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Livros: O que será deles?
 (Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)

 

                  Lendo sobre este assunto percebi que a crise dos livros, tantos nas produções como seu mercado é bem mais séria do que se imagina.

        No foco da questão o pedido da recuperação via judicial das duas livrarias maiores do Brasil,  “Cultura e Saraiva” ambas com dividas estrondosas,  fechamentos de lojas e atrasos com  Editoras dão a dimensão da dificuldade do setor, estas duas empresas representam 40% do varejo livreiro.

             Todos os envolvidos neste processo já esgotaram  as iniciativas para melhorarem a situação, campanhas publicitárias como “Vempralivraria” descontos consideráveis nas vendas, nada tem adiantado e criado novas perspectivas.

                A dificuldade é mundial, exemplo disso, é o fechamento da Borders nos Estados Unidos, gente experiente no mundo dos livros, citam também,  AMAZON, um sistema mais ágil, com menos gastos, com pouquíssimas lojas físicas, menos funcionários, abocanhou o comercio eletrônico, visto que muitos leitores migraram para este sistema.

            Além de que o maior comprador de livros no Brasil é o próprio Governo Federal, que a tempo puxou o freio, sem suas compras de Obras literárias para escolas e bibliotecas, ajuda consolidar a crise do livro.

      Porém é preciso seguir em frente e ir contornando os obstáculos, ruim para as grandes livrarias, vida, trabalho e esperanças para as pequenas, como dizem as “de calçada” que se transformam em centros culturais, saraus, pontos preferenciais para lançamentos, alem, de aproximar o leitor pelas oficinas e cursos.

           Difícil entender que um país  como Brasil, carente de educação e que tanto se propõe tê-la como prioridade, viva este cenário de difícil reversão, já que livros são primordial para o crescimento cultural e social. É claro que o gerenciamento falho e sem planejamento futuro de Editoras e todo o complexo livro, tem muita culpa neste cenário.

           Atrevo-me vez por outra escrever algumas poesias e crônicas, edito sempre no sistema de coletâneas, fatiado os custos, facilita aos escritores menos abastardo e iniciantes. Desta maneira eu e tantos outros registramos nossas doces inspirações e nesta operação cooperativa vamos deixando nossas pegadas.

         Até que chegue a hora de deixarmos nossos rastros por completo num titulo nosso por inteiro. Miguel Cervantes disse que: “Não há livro tão mau que não tenha algo de bom” por isso muito tranquilo boto um sorriso no rosto e  com orgulho vou distribuindo meus exemplares, que são poucos e raros, portanto procuro entrega-los aos que são caros e especiais.

            É claro que queria dar um livro a cada um que de uma forma ou outra faz parte da minha vida, portanto a cada um que já doei, sinto a sensação que a fila diminuiu, gostando ou não do que escrevi, lhe entreguei um pedaço de mim, da minha história, da minha alma e bons sentimentos.

         Sei que sou um grão de areia no oceano neste universo gigantesco dos livros, mas torço fervorosamente para que mude a situação, que se ajustem os mercados e seus desdobramentos, com livrarias grandes, médias, pequenas e espaços para os veteranos, renomados, iniciantes, escritores em geral.

       Enquanto isso,  faço minha parte, continuarei doando meus singelos livros de presente de natal, se puder faça o mesmo em qualquer circunstância e ajude dar aos livros um futuro seguro.

       Por que segundo Mario Quintana “Os livros não mudam ao mundo, eles mudam as pessoas, e as pessoas mudam ao Mundo”. Abraços


 

 

 

 

 










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