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Espaço Agrícola

Produtores dão início à próxima safra

Segundo Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, também iniciaram o preparo das primeiras áreas onde será cultivado o milho, com dessecação da vegetação de inverno.

Publicada em 29/07/18 às 22:22h

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Jornalista Raquel Aguiar


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Produtores dão início à próxima safra
 (Foto: |Jornal Manchete Tupanciretã Digital)

Produtores de milho já começaram as aquisições de insumos a serem utilizados para o cultivo do grão na próxima safra, percebendo aumento nos preços dos fertilizantes em relação à safra passada. Segundo Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, também iniciaram o preparo das primeiras áreas onde será cultivado o milho, com dessecação da vegetação de inverno. Em municípios do Norte e Noroeste, como Horizontina, Doutor Maurício Cardoso e Novo Machado, o plantio deve iniciar nos primeiros dias de agosto próximo se as condições climáticas – de umidade e temperatura – permitirem. Nessa região a área ocupada pela cultura, destinada à produção de grão, deverá ser parecida à do ano passado.

 



Safra de Inverno 2018

Trigo – Atualmente 98% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo (perfilhamento ou alongamento), ao passo que 2% da área já está em floração. As lavouras apresentam boa população de plantas, bom desenvolvimento vegetativo e boa sanidade, sem ataque de pragas e doenças; a maioria das lavouras apresentam altura entre 25 a 50 cm, variando conforme o tempo de plantio.

 

Canola – A lavoura permanece em desenvolvimento, mas com a maioria das áreas no estágio de floração e com muitas delas entrando em fase de enchimento de grãos. Com a umidade e o calor nessa semana que passou, a cultura teve boa evolução no período. Em geral apresenta aspecto fitossanitário satisfatório e bom stand de lavoura.

 

Cevada – A maior parte das lavouras gaúchas está na fase de desenvolvimento vegetativo, mas apresentando as primeiras áreas implantadas em elongação e início de floração, desenvolvendo espigas longas. Em lavouras do Planalto Médio, algumas foram prejudicadas no estágio inicial pelo excesso de chuvas, propiciando o surgimento de manchas foliares e oídio; mas em geral, apresentam crescimento rápido, perfilhamento pequeno, bom padrão de plantas e boa sanidade.

 



Criações

Bovinocultura de corte - As baixas temperaturas, o excesso de umidade, a nebulosidade, pouca luminosidade e as geadas têm prejudicado a rebrota do campo nativo e a qualidade das forragens. Quanto ao campo nativo do bioma Pampa, nas áreas de baixa fertilidade observa-se um maior efeito das geadas, se comparadas às áreas de média fertilidade. Nesse sentido a Emater/RS-Ascar orienta os pecuaristas para que realizem coleta de solo no campo nativo, para amostragem e posterior aplicação de corretivos e fertilizantes. Na região Sul, há aumento significativo de áreas inundadas na bacia das duas lagoas, o que está diminuindo a área das pastagens nativas, chegando a ponto de não ter lugar para os animais se deitarem. Por outro lado, nas regiões administrativas da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, Erechim e Caxias do Sul, as condições climáticas da última semana contribuíram para ampliar a oferta de alimento volumoso aos animais, embora ainda exija atenção por parte do pecuarista, pois esse é o período mais crítico para o desenvolvimento das pastagens.

O gado em geral permanece com boas condições nutricionais e consequentemente com bom estado corporal, mas devido às baixas temperaturas e à ocorrência de geadas, os animais em campo nativo já apresentam perdas corporais. Iniciou o nascimento de terneiros;recomendam-se vistorias permanentes para monitorar  as vacas em parição.

 

Ovinocultura - Em geral, os rebanhos apresentam escore corporal satisfatório. Alguns ovinocultores utilizam pastagens cultivadas de inverno; porém muitos dias de chuva e poucos dias de sol causaram dificuldades no desenvolvimento das pastagens. Outros estão fornecendo suplementação para o rebanho, como farelo de arroz, resíduo de peneira, milho ou ração.

 

Quanto ao manejo sanitário, as práticas se concentram no controle das verminoses, em especial a hemoncose, e miíases. Devido à umidade excessiva dos campos, já se observa a presença de manqueira em alguns animais. Continuam os trabalhos de manejo pré-parto e retirada do excesso de lã na região do úbere, para facilitar a futura amamentação dos cordeiros. Há um grande número de cordeiros nascidos.

 

Texto produzido a partir do documento Informativo Conjuntural, que pode ser encontrado no íntegra no site www.emater.tche.br

 

 










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