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Especial Outubro Rosa: Rafaela Cheiran, a fotógrafa que transformou a dor em força e esperança

Com fé e esperança, paciente de Tupanciretã transforma a luta contra o câncer em mensagem de força e prevenção

Publicada em 23/10/2025 às 14:33h | Jornalista Jefferson da Silveira  

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Especial Outubro Rosa: Rafaela Cheiran, a fotógrafa que transformou a dor em força e esperança
Rafaela participa da Caminhada das Vitorioas em Tupanciretã.  (Foto: Divulgação )


 

 

No mês em que o mundo se veste de rosa para falar de prevenção e autocuidado, uma história real floresce em Tupanciretã — delicada e, ao mesmo tempo, poderosa. Aos 32 anos, a fotógrafa cachoeirense Rafaela Cheiran, que reside na Terra da Mãe de Deus há 4 anos, tornou-se símbolo de coragem ao compartilhar, nas redes sociais, a própria jornada contra o câncer de mama. Com sensibilidade e verdade, ela expõe não apenas as etapas do tratamento, mas também as emoções que a acompanham — o medo, a gratidão, a fé e a esperança. 

 

Em uma das postagens mais marcantes, Rafaela aparece diante de um sino, em um corredor hospitalar. O sorriso discreto, o olhar marejado. Era o dia 9 de setembro de 2025, data em que concluiu o oitavo e último ciclo de quimioterapia. Ao badalar o sino, não celebrava apenas o fim de uma fase, mas o recomeço. 

 

 

 

 

“O sino sempre foi uma meta. Desde que descobri o meu diagnóstico, eu via vídeos na internet desse momento e me emocionava imaginando quando chegasse a minha vez. Na hora em que fiquei em frente ao sino, foi como se um filme passasse na minha mente. O sentimento foi de gratidão pela vida e pela oportunidade de tratamento com excelentes profissionais pelo SUS”, contou Rafaela.

 

Ela sabe que o caminho ainda não terminou — a cirurgia está marcada para o dia 26 de outubro, próxima segunda-feira —, mas aprendeu a transformar cada etapa vencida em um motivo de celebração. “Mesmo sabendo que meu tratamento continua, celebro cada etapa vencida com otimismo e esperança. Sei que cada pequeno passo é um passo mais perto da cura.” 

 

 

 

Quando decidiu tornar público o diagnóstico, a intenção era uma só: alertar outras mulheres. 

 

“Eu queria mostrar que o câncer de mama pode chegar para qualquer uma de nós, independentemente da idade, do histórico familiar ou do estilo de vida. Foi o diagnóstico de uma pessoa próxima, com a mesma idade que eu, que me fez acender o alerta. Por isso decidi usar o Instagram para levar informação ao máximo de pessoas que eu conseguisse.” 

 

Rafaela descobriu o nódulo em janeiro, durante o banho, fazendo o autoexame — hábito simples que pode salvar vidas. “Foi um susto grande. Busquei logo ajuda, fiz os exames e, no dia 20 de fevereiro, veio o diagnóstico: carcinoma ductal invasivo. Fiz oito ciclos de quimioterapia em Santiago e, ao final, os exames mostraram que o nódulo tinha diminuído 75%.” 

Em vídeo divulgado pela Clínica Cedit, Rafaela relembra o impacto do diagnóstico e a importância de agir rapidamente. 

 

“Ter um diagnóstico de câncer de mama aos 32 anos foi um choque. No primeiro momento, foi como se o chão se abrisse. Em janeiro deste ano, durante o banho, fazendo o autoexame, eu descobri um carocinho que antes não estava ali. Fui ao médico, fiz os exames e, quando o ultrassom apontou alteração, a médica solicitou a biópsia. Em fevereiro veio o resultado, confirmando o carcinoma ductal invasivo. Desde então, tenho me dedicado ao tratamento, com força, fé e muito apoio da minha família.” 

 

Mesmo com as marcas visíveis da quimioterapia, Rafaela transmite uma energia luminosa. Participou da 10ª Caminhada das Vitoriosas, promovida pela Liga Feminina de Combate ao Câncer de Tupanciretã, nesta quarta-feira, dia 22 de outubro, emocionando quem a acompanhava. Na manhã seguinte, conversou com o JMD, radiante e confiante às vésperas da cirurgia. 

 

“Acredito que não imaginamos o quanto somos fortes e resilientes até o momento em que precisamos ser. Tenho o privilégio do apoio incondicional da minha família, dos amigos e do acompanhamento psicológico, que faz toda diferença nessa jornada. Se cada vez que eu utilizar minha voz para alertar sobre esse tema pelo menos uma mulher lembrar de fazer o autoexame ou agendar seus exames de rotina, já vou considerar a minha missão cumprida.” 

 

Em meio à luta, Rafaela segue registrando sorrisos, histórias e a própria superação. Porque, para ela, a fotografia é também uma forma de cura. 

 

 

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