As comercializações de soja grão, safra 2016/17, dos EUA junto ao mercado externo registraram volumes acima das expectativas dos agentes, mantendo um fluxo bem superior a igual período do ano passado. Conforme dados do relatório semanal do USDA, na última semana, encerrada no dia 22 de setembro, foram vendidas ao mercado externo pelos exportadores norte-americanos 1,69 milhão de toneladas do grão, elevando o total desta temporada para 26,1 milhões de toneladas, bem superior aos 20,6 milhões de toneladas da temporada anterior para igual período. Foi verificado que no montante comercializado cerca de 833,6 mil toneladas foram identificadas tendo como destino a China, que passou a possuir um volume equivalente a 11,1 milhões de toneladas contratadas junto aos EUA. Para semana, traders esperavam volumes entre 1,1 a 1,3 milhão de toneladas.
Pôde-se verificar que os números registrados pelo USDA estão bem superiores ao começo da safra passada e tangenciam os recordes vividos na temporada 2014/15. Tal condição remete a escassez de produto na América do Sul, notadamente no Brasil e Argentina, cujos volumes de embarques perderam intensidade neste segundo semestre de 2016. Os relatórios semanais de venda e embarque de soja nos EUA justificou o aumento na previsão para as exportações norte-americanas na safra 2016/17, para um recorde de 54,02 milhões de toneladas, bem acima da temporada passada, quando o país havia exportado 52,8 milhões de toneladas. Além desse volume da safra 2016/17, foram vendidas ainda 100 mil toneladas da safra 2017/18 para o Japão. O mercado também passa a aguardar pelos números de estoques de passagem nos EUA, sobretudo depois de embarques recordes em agosto passado, que somaram cerca de 5 milhões de toneladas.
A oscilação cambial obedeceu a disparidade da repercussão gerada pelos dados relativos à economia americana e brasileira. O principal fator de sustentação das cotações do dólar veio da releitura do PIB referente ao segundo trimestre do ano realizada pelo Departamento de Comércio dos EUA. O distanciamento da moeda nacional em relação a divisa americana foi ampliado pelo anúncio do déficit do governo central - composto pelo orçamento do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central (BACEN) - e pela retração da arrecadação tributária, divulgada pela Secretaria da Receita Federal. Ao contrário do que comumente se espera, as maiores oscilações ocorreram na parte da tarde, conforme cresciam as expectativas sobre os comentários de Janet Yellen, presidente do Fed, acerca dos recentes dados da economia norte-americana. Em meio a esse contexto, o dólar comercial registrou valorização de 1,05%, cotado a R$3,2555 na venda. Sob maior detalhamento, a revisão do PIB americano do segundo trimestre resultou num aumento de 1,1% para 1,4%. O ajuste positivo foi de encontro com as afirmações da mandatária do Fed. Janet Yellen insinuou à possibilidade da expansão mais robusta na segunda parte do ano depor a favor do aumento da taxa de juros. No plano doméstico, o déficit primário do governo central, avaliado em R$ 20,345 bilhões em agosto, correspondente ao pior resultado da série histórica para o mês, agravou a percepção da recessão sobre a economia brasileira. O mau humor no mercado nacional foi intensificado pela queda de 10,12% da arrecadação do governo federal no mês agosto, em comparação ao mesmo período do ano passado. Diante dos raros avanços das medidas de ajuste fiscal, a pressão sobre as receitas governamentais dissuadiu o aporte de investimentos no Brasil e deu suporte a valorização do dólar nesta quinta-feira.
Motivação - Existe valor em tudo
Mesmo nos aspectos negativos da vida existe valor. De fato, a diferença entre o negativo e o positivo no final depende não do evento em si ou das circunstancias, mas do que você decide fazer com isso.
Existe valor no medo. Ele ajuda na preparação. O medo nos dá a energia que precisamos para enfrentar o que tememos. Existe valor no desconforto. Ele nos força a avançar. O desconforto nos motiva a procurar coisas melhores.
Existe valor no desapontamento. Ele nos ensina muito. Ao iluminar o que não funciona., o desapontamento também nos mostra novos caminhos para conseguir o que queremos. Existe valor na dor. Ela faz com que você fique mais forte e resistente. A dor lhe dá a habilidade e o desejo de fazer coisas que você acreditava impossíveis de realizar.
O valor não vem até você, nem fica se escondendo. Ele está sempre lá, esperando ser encontrado para ser usado - em qualquer dia, qualquer momento, em todas as situações. Procure com sinceridade e confiança, seja em tempos duros e difíceis ou em momentos de felicidade e fartura, e você sempre encontrará algo de valor.
Humor - Mais uma do Joãozinho
O professor pede exemplo de estimulante:
- Café, professor - fala Mariazinha.
- Álcool, professor - fala Astrobaldo.
- Mulher pelada - Manda o esperto Joãozinho.
- Como é, Joãozinho? Já pra casa! E amanhã venha com o seu pai! - responde o professor.
No outro dia Joãozinho chega na sala sem o pai e vai sentar na última cadeira.
O professor estranhado pergunta:
- Ô Joãozinho! Cadê seu pai, menino? Não mandei que você viesse com ele? Você não contou pata ele, não foi?
- Professor, meu pai me mandou sentar bem longe do senhor, porque se o senhor não acha mulher pelada estimulante, é porque é veado!
As opiniões contidas neste relatório são pessoais e não representam em hipótese alguma recomendação para compra e/ou venda de contratos nos mercados futuros e/ou físico.
Volfe Umberto Gobbato
