Soou no Rio de Janeiro, mas repercutiu em Tupanciretã, produtores rurais, sindicatos e cooperativas se posicionaram contra o Samba-enredo da Escola Imperatriz, que critica os agricultores no manejo com a terra. A agremiação pretende levar para Sapucaí versos polêmicos que colocam as ações dos produtores como prejudiciais ao meio ambiente e que os "homens brancos" deveriam aprender com os índios a conservar o meio em que vivem.
"Sangra
o coração do meu Brasil
O belo monstro rouba as terras dos
seus filhos
Devora as matas e seca os rios
Tanta riqueza
que a cobiça destruiu..."
Os negócios no campo são responsáveis por 22 % do PIB brasileiro, gerando emprego e renda, por outro lado, contrários alegam que quem estuda o tema sabe que há evidências que mostram o quanto a expansão da agricultura e pecuária está submetendo o planeta a um estresse como nunca aconteceu.
Renovação do Banco de Currículos ACIT
A reportagem do Jornal Manchete procurou a opinião de alguns nomes fortes do agronegócio local:
" Esta Escola têm que saber que o povo não vive de carnaval e sim de muito suor dos agricultores que produzem o alimento." Disse Volfe Gobbato, gerente-geral Agropan.
" Para os produtores rurais a origem do carnaval remonta as antigas civilizações como forma de festejo para celebrar colheitas fartas e divindades, sendo a principal Saturno, que transmitiu ao homem o segredo da agricultura segundo a mitologia romana. Os produtores rurais através dos tempos, com avançadas tecnologias e preservação do ambiente produzem cada vez mais alimentos." Disse Fernando Cunha, presidente do Sindicato Rural de Tupanciretã.
" É um golpe verde contra os produtores rurais." Disse, Almir Rebelo presidente do Grupo Amigos da Terra de Tupanciretã.