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Espaço Agrícola

Campo Web do último sábado comenta culturas plantadas em 2021 no RS e faz planejamento da próxima safra de inverno

O engenheiro agrônomo apresentou orçamento de lavoura de trigo para o próximo ano, listando custos de todas as etapas do ciclo da plantação

Publicada em 10/11/2021 às 12:09h

Leonardo Pinto dos Reis - Estudante de Letras


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Campo Web do último sábado comenta culturas plantadas em 2021 no RS e faz planejamento da próxima safra de inverno

 

O bate-papo inteligente do Programa Campo Web do último sábado (6) foi direto com os webespectadores. José Domingos fez um apanhado das culturas das lavouras de inverno do RS, enumerando produtividade, valor de venda, entre outros fatores. 

 

O engenheiro agrônomo ainda simulou orçamento de lavoura de trigo para o próximo ano, levando em consideração os custos de cada etapa do ciclo produtivo com base no valor da moeda americana. 

 

 

CUSTO DE PRODUÇÃO DA LAVOURA DO TRIGO PARA A PRÓXIMA SAFRA 

Segundo José Domingos, o aumento de preço dos fertilizantes impactará nos custos da plantação, e o produtor terá de enfrentar desafios em busca da produtividade. O cálculo de orçamento para o próximo ano, inicia considerando os números da safra atual: 

 

  • “É preciso considerar o custo para a cultura deste ano de 2021, para se ter noção do tamanho de área e investimento para o próximo ano. Os desafios serão grandes”, disse, fazendo orçamento de todas as etapas do plantio. 

 

  • “Primeiro, a dessecação, que calculo no valor de US$ 106 por hectare. Falando de sementes, o custo será de US$ 94 por hectare. Na adubação de base, estamos pensando no fósforo para todo o ano, com 40% do custo para o trigo, e 60% para a soja. Esse elemento subiu praticamente 120%, e chegamos a US$ 92 por hectare. Na parte aérea, usaremos o nitrogênio, que chegará a US$ 141 por hectare. Chegamos a um custo de US$ 71 no controle de doenças e custo da terra, seja arrendada ou não, de US$ 160 por hectare”, explicou, dizendo que a citação dos valores em dólar permite melhor análise do histórico de custo da cultura. 

 

  • “Na questão de meta de produção, utilizamos a seguinte metodologia: a média do estado nos últimos cinco anos mais 10%. Chegamos a 48 sacas por hectare. Quanto ao preço, trabalhamos com R$ 86, e variação de 20%. Em reais, o nosso trigo atingiu custo de R$ 6.330, 70, ou 57,79 sacos por hectare. Ou seja, teríamos prejuízo de R$ 841,80”.  

 

  • “Temos que produzir 58 sacos por hectare. É um desafio enorme. Caso o produtor atinja 48 sacos por hectare, o preço precisa chegar aos R$ 106 para termos ponto de equilíbrio. Mas evidente que todos trabalham para ter lucro. Devemos diminuir a área plantada na próxima safra”, afirmou. 

 

 

Conforme José Domingos, os custos da cultura do trigo, a nível de comparação, são os seguintes: herbicidas (14%), sementes (12,6%), adubação e cobertura (32,56%), manejo de pragas (4,86%), controle de doenças (9,69%), custo operacional (21,73%), combustível (4,31%). 

 

 

 

 

COMENTÁRIOS SOBRE AS CULTURAS DE INVERNO E PECUÁRIA 

 

  • CANOLA 

  • “Cultura de rotação para os produtores do trigo. Foi a primeira cultura semeada nas lavouras de inverno. Houve leve diminuição da área plantada, mas com resultados bens consistentes. Produtividade de 24 até 42 sacos por hectare. Valorização na faixa de R$ 160. Atualmente, passa de 80% de área colhida no RS. No total, 184 mil hectares do cereal foram plantados no estado”. 

 

  • AVEIA BRANCA 

  • "Utilizada como ração animal (bovinos e equinos) e também fonte de alimentação humana, está praticamente colhida. Houve poucos relatos de grandes produtividades: produtor de Júlio de Castilhos conseguiu colher mais de 100 sacos por hectare. Na média, rendeu de 50 a 80 sacos”.  

 

  • PREÇO DO BOI 

  1. "Não variou muito durante o período de oferta. O produtor não enfrentou falta de oferta e de carregamento. Rentabilidade voltou a ser estreita, devido ao inverno seco, que dificultou o ganho de peso médio”.  

 

  • TRIGO 

  • "Aumento significativo na área plantada, com cerca de 1,3 milhão de hectares semeados. 50% da área já foi colhida no RS. Tivemos algumas dificuldades com falta de chuva e, no momento do florescimento, a chuva trouxe doenças de espigas. Novas cultivares chegaram ao estado, e encontramos 29 cultivares semeadas: algumas deram resposta excelente ao manejo de doenças. Em relação à produtividade, se destacou a região sul do RS, que teve acréscimo na área plantada. Os números variam de 35 a 76 sacos por hectare. O preço é praticamente o mesmo do ano passado: R$ 90 no pagamento final de dezembro".  

 

 










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