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Interior

O futebol feminino deseja respirar o livre-arbítrio

A categoria só saiu da ilegalidade em 1980, mas algumas amarras perduram até hoje

Publicada em 08/03/21 às 17:11h

Wendell Pivetta - Estudante de Jornalismo


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Uma cancha futebolística é um dos maiores atos de expressão cultural. Desde a construção da jogada até a comemoração do gol, é algo que falta palavras para expressar o sentimento máximo de celebrar um gol e até a vitória, porém há alguns anos atrás, esta celebração era reclusa.

O futebol brasileiro sempre contagiou e fascinou os olhos dos amantes do esporte, tanto que em 1921 foi realizada em São Paulo, a primeira partida de futebol feminina, onde enfrentaram-se os times das senhoritas catarinenses e tremembeenses. Porém em 1941, o Decreto-Lei 3199, do governo de Getúlio Vargas, proibia a prática de esportes incompatíveis com a natureza feminina. Um descaso com o livre-arbítrio e a paralisação do crescimento da prática feminina que iria retornar em atividade apenas 7 anos depois.



Tempo suficiente para desequilibrar a categoria com o futebol masculino, e não contar com o mesmo apoio e leis. Para se ter uma noção, a primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino ocorreu apenas em 1991. No Brasil, apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura, o Ministério do Esporte e a CBF, tem proporcionado recentemente os campeonatos disponíveis ao masculino que seja disputado pelo feminino, porém ainda faltam patrocinadores para o esporte.

Voltado para o Futebol Feminino, o Ministério do Esporte possibilitou a realização de três campeonatos a partir de 2012: Copas Libertadores da América de Futebol Feminino; Copa do Brasil de Futebol Feminino; Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Em 2019 todos os 20 participantes da Série A do Brasileiro precisam, por lei, se enquadrar no Licenciamento de Clubes da Confederação Brasileira de Futebol e, por obrigação, manter um time de futebol feminino sendo adulto e de base.

Mas há muita luta pela busca de igualdade a ser feita, tendo em vista que no futebol masculino, um time chega a folha salarial de $17 milhões, e no feminino, uma equipe considerada de alto valor, chega aos $170 mil dentro do Brasil. Sendo mais específico, em média, aproximadamente 85% das jogadoras recebem entre mil e cinco mil reais por mês de salário.

Apesar da dificuldade, leis de incentivo e profissionalização da categoria dentro dos clubes de futebol vêm crescendo, assim como o fomento nas categorias de base. A força do futebol feminino merece tanto destaque e respeito, que por exemplo, a Ferroviária, time paulista, em 70 anos de atividade conseguiu se tornar campeão da Libertadores da América apenas em 2015, através do elenco feminino.

No Rio Grande do Sul, nas proximidades do redator, o Futsal feminino é destaque em nível estadual, com a parceria entre os times da Associação Grande Boa Parada e a ALF que em seu primeiro ano de união, chegaram entre as cinco melhores equipes do estado, contando com uma atleta na seleção Gaúcha de Futsal.










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