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Tupanciretã

ESF-4 deixa de ser referência para casos Covid-19 após dois anos de atendimento

A médica Anelise Matteus contou a reportagem, alguns desafios e experiências vividas no atendimento de linha frente contra a Covid-19

Publicada em 29/04/2022 às 15:59h

M.R.S


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O atendimento mais desafiador:

“Eu sempre tenho na memória o atendimento daquela Senhora que chegou em estado grave na recepção aqui da unidade 4, quadro já muito avançado e ela veio a óbito aqui mesmo na no ESF 4. Senhora idosa que já vinha com um quadro avançado do quadro clínico da covid não somente sintomas respiratórios também um pouco de sintomas gástricos em função da disseminação da resposta inflamatória sado onde a paciente além da síndrome gripal manifestava os sintomas da fase inflamatória da covid que manifesta sinais de gravidade onde ela buscou recursos já na fase avançada e aí com a as impossibilidades da Mano naquele momento a gente não tinha muitos recursos a não ser fazer uma ressuscitação cardiorrespiratória na paciente mas com mínimas condições da saúde a gente não conseguiu reverter.”

A ESF 4 é uma unidade de atendimento básico, que com a pandemia recebeu algumas alterações para ser a unidade sentinela no atendimento, essas adaptações possibilitaram aos profissionais do local, dar um atendimento melhor a todos os tipos de casos que poderiam chegar no local.

A experiência no atendimento durante o período de pico da doença:

“Em relação à experiência que eu tive no pico de maior atendimento não só minha de toda a equipe. No pico máximo de atendimento à unidade cheia de pacientes requerendo atendimento alguns com maior exigência, maior gravidade, tinham prioridades para passar na frente, outros com a exigência, mas não com tamanha gravidade, mas o que se percebia em comum em todos os pacientes na fila de espera nos corredores que era superlotado o olhar era o mesmo era um olhar de angústia e desespero...”

“...Eles vinham até nós buscando ajuda para esclarecimento de dúvidas atendimento médico, mas com aquele olhar de ajuda de angústia isso nos marcou muito, porque a gente também necessitava cruzar pelos corredores às vezes não passa mais tranquilo às vezes correndo de acordo pedido de ajuda se algum paciente tinha uma crise hipotensiva faltava o ar, tinha algum mal estar no ambulatório ou até mesmo na sala de espera isso acontecia com muita frequência.”

A mudança do cenário com o início da vacinação:

“As aplicações da vacina mudaram completamente o cenário, desde a aplicação da primeira dose, vimos que estimulou o sistema imune do paciente ainda mais agora com a maior parte da população já imunizada com 2,3 doses e alguns idosos já tem a quarta dose. Mudou completamente o cenário que a gente vê aqui na nossa prática clínica hoje a realidade é outra, os casos clínicos que tem chegado de pacientes com covid positivo ou com suspeita clínica de uma síndrome gripal é totalmente leve, com outro cenário, outros parâmetros, sinais vitais do paciente totalmente estabilizados e sem indícios de complicações futuras. Inclusive naqueles pacientes que a gente enche a mão para contar os fatores de risco pacientes sedentários, obesos, tabagistas, portadores de diversas doenças crônicas que muitos deles são diabéticos, hipertensos e tem insuficiência cardíaca, doença renal crônica, problemas de tiróide. Essas doenças implicam na modificação do metabolismo e que de alguma forma ou outra modificaria o curso da doença falando em relação a resposta inflamatória da covid.”

 Dia D da vacinação neste sábado, 30

 

"Pra encerrar vou deixar um orientação pra ser divulgada que o anuncio de fim de emergência em saúde nao implica na redução dos cuidados por parte da população, pelo contrário as medidas de higiene e precauções sao mantidas para que essas infecções respiratórias não se disseminem com grande abrangência novamente".










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