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Em entrevista exclusiva, João Chagas Leite relembra bastidores, início da carreira e divulga novo sucesso Altas Horas

Natural de Uruguaiana, o músico já fez parcerias com artistas tupanciretanenses e deu seus primeiros passos em um gênero bem diferente da música tradicionalista

Publicada em 21/03/2023 às 16:58h

Leonardo Reis - bacharel em Letras


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Em entrevista exclusiva, João Chagas Leite relembra bastidores, início da carreira e divulga novo sucesso Altas Horas
 (Foto: Redes Sociais)

Na manhã desta terça, 11, o JM Digital conversou com o músico, compositor e intérprete João Chagas Leite, que deu detalhes sobre sua história de vida, revelando sua iniciação no mundo da música, e também sua mais nova música: Altas Horas. 

 

Com mais de 30 anos de carreira, 13 CDs e 1 DVD, João Chagas Leite dedilhava acordes que se misturavam às histórias que contava. O bate-papo foi regado a muita música. 

 

De início, o músico natural de Uruguaiana contou como deu seus primeiros passos no violão: 

  • “Tive que inventar um processo para tocar violão por causa da condição da minha mão esquerda. É um estilo que criei. Sou autodidata e sempre tive o ouvido apurado”.  

 

Então, relembrou da sua iniciação junto do primeiro professor: 

  • “Tive um professor em Uruguaiana, Teco Ibarra, que dava concertos de violão na Rádio Charrua. Um dia, ele me convidou para assistir uma dessas apresentações e ajudar a levar o violão. Mas tinha um detalhe: quando acabava o concerto, ele pedia para eu limpar as cordas do violão. Foi uma experiência muito válida”, disse. 

 

 

Grande parte do seu aprendizado foi feito através da superação de dificuldades por conta própria. Condição essa que também garantiu que o artista desenvolvesse ainda mais um estilo característico:  

  • “No início, não conseguia tirar som do violão. Então, descobri as dedeiras de violão. Porém, antes tive que amolecer as dedeiras em água quente. Mas, enfim, tirei o som do instrumento. E aí comecei a aprender harmonias e músicas”, disse, dando detalhes sobre seu modo de tocar violão. 

 

O que pouca gente sabe, porém, é que o hoje renomado artista da música tradicionalista começou em outro gênero: o rock:  

  • “Quando eu tinha cerca de 20 anos, acabei sendo integrante de uma banda de rock pesado. A música tradicionalista não me chamava a atenção nessa época, até que, na 10ª Califórnia da Canção Nativa, comecei a consumir a música do Rio Grande do Sul. Foi fantástico, uma experiência que ampliou minhas ideias”, disse, destacando como o primeiro contato com as canções nativistas já o impactaram.  

 

E foi acompanhando um ensaio da Califórnia que conseguiu sua primeira oportunidade de subir ao palco do evento: 

  • “Estava sentado no auditório enquanto os músicos ensaiavam, e um conjunto estava procurando alguém que tocasse gaita de boca. Eu disse que tirava algumas notas, e fui chamado para tocar. Foi assim que participei pela primeira vez da Califórnia de Canção Nativa”, disse, relembrando que, na época, ainda usava um visual roqueiro. 

 

A iniciação no mundo dos festivais nativistas se deu alguns anos depois: 

  • “Por volta de 30 anos, fui procurado pelo compositor Kenelmo Amado Alves, pai do também compositor Francisco Alves. Ele perguntou se eu tinha equipamento de som e disse que queria gravar uma canção, chamada Penas, para a Tertúlia de Santa Maria de 1983. Porém, na hora de gravar, ele disse que era eu quem seria o cantor. Depois de muito insistir, cantei. A música acabou sendo classificada. A partir disso, comecei a estudar interpretação e formamos um grupo chamado Os Uruchês, disse, destacando como esse acontecimento alavancou tanto suas participações em festivais como suas composições próprias. Ave Sonora, seu primeiro sucesso, já faz parte do cânone do cancioneiro gaúcho. 

 

Durante a pandemia, com todas as dificuldades e tristezas, a música e a arte foram companheiras importantes no combate ao isolamento e às notícias ruins. Nesse contexto, João Chagas Leite compôs, junto de Ilva Moraes, a canção Altas Horas, sua nova música de trabalho. 

 

Ao final da conversa, João Chagas Leite parabenizou o JM Digital por propiciar um espaço para a música tradicionalista, e destacou a capacidade dos músicos e da música do Rio Grande do Sul de conquistar novos espaços fora do território gaúcho: 

  • “Os compositores gaúchos estão preparados para ganhar público no resto do país, falam dos viveres do campo, voltando os olhos também para questões ecológicas e da própria paisagem. Cerca de 80% do meu público é de Santa Catarina e outros estados mais ao norte”, disse, lembrando também dos músicos tupanciretanenses Regis Reis e Jorginho Veiga, com quem já realizou parcerias.

 

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