Geralmente, quando falamos de alguém que goza do nosso conceito e admiração, fazemos a maior rasgação de saia. Isso é muito nosso: enaltecermos as qualidades e potencialidades com muita ênfase dos nossos amigos, colegas, encarregados, chefes, ídolos etc. Não que eles não mereçam — se nos reportamos dessa maneira, é porque eles têm qualidades. A questão que levanto, neste momento, é a diferença de quando falamos de nós mesmos.
Por uma série de motivos, temos a mania de nos proteger dos outros, quando não nos diminuímos em certos momentos, em contentamento ou para agradar às outras pessoas. O que é uma lástima, segundo os entendidos nestes quesitos. Ora bolas, temos que ser reais conosco. Valorizarmo-nos é fundamental. Nós somos seres divinos e maravilhosos. Amar-nos, gostar-nos, admirar-nos, exaltar os nossos feitos e conquistas faz bem à nossa autoestima, além de ser parte da nossa vida, da nossa história.
Não tem nenhum problema em alardearmos em alto e bom tom o nosso melhor. Temos o compromisso de vender ao mundo o que realmente somos. Este negócio de medo da inveja, dos ciúmes, da concorrência, de agradar a todo mundo não pode imperar sempre. Nada de vitimismo, de ser coitadinho, estar sempre na defensiva, como se sua vida fosse sempre um filme de terror ou uma tragédia grega.
Portanto, mude o curso da história se você anda depreciando seus dons, habilidades, competências, felicidades e conquistas que fazem parte do seu EU. Vista seu melhor sorriso, resgate suas melhores fases, seja leal com você. Todos vão comprar você dessa maneira: feliz, positivo, de bem com a vida.
Mas é importante lembrar que essa autoconfiança e valorização não devem se transformar em arrogância ou prepotência, especialmente quando se trata de liderança. Líderes que se acham demais e que podem colocar o mundo em destruição são exemplos de como a falta de humildade e empatia pode levar a consequências desastrosas. Ao contrário, liderar com humildade, empatia e autenticidade é fundamental para inspirar e motivar as pessoas.
Até mesmo as "perdidas" servem de ensinamentos — basta que mudemos as reações aos resultados. A vida é curta para o negativismo. Ser feliz é para todos. Porém, isso não pode ficar simplesmente ao acaso. Precisamos dar uma ajudada nas nossas relações pessoais.
"Fica, então, a dica: não aumente, não invente. Mostre com confiança, simpatia, com respeito, sem corte e sem censuras o que você é de verdade".
Abraços,
João Cesar Flores
Tupanciretã – RS
TODOS CONTRA A DENGUE